tulle.

Nunca entendi uma palavra sequer. E das vezes que ela canta em inglês, também consigo entender muito pouco. Bom domingo! Hoje é dia de Sunday Secrets no Post Secret.

• Complete todas as frases; 
• Ao repassar as frases você pode optar por manter as mesmas ou inventar outras.

01. Sou muito dedicada.
02. Eu não suporto dor nas costas. Me incomoda demais.
03. Eu nunca gostei de natação. Puta coisa chata.
04. Eu já chorei só porque estava com vontade.
05. Quando criança eu cantava melhor.
06. Neste exato momento eu devia estar fazendo meu devoir de français, mas dei uma pausa pra escutar música.
07. Eu morro de medo de não conseguir ter filhos.
08. Eu sempre gostei de desenhar! Embora eu esteja procrastinando minhas metas artísticas dessas férias.

Dias como esse me deixam inquieta. Ou seria apenas um dia normal se eu mesma não estivesse inquieta.

Arthur e Augusto, no quarto de hóspedes. O cheiro de cigarro e suor, a música que vinha de lá, já era o quarto de Arthur.

- Não conte para ela. - disse Augusto, baixo.
- Para elas.
- Exatamente.
- Ela não suspeita?
- Creio que não. Talvez desconfie e até saiba, mas ela não tocou no assunto. Ocupada demais, preocupada demais. Clá é seu único bem.
- E essa situação toda?
- Tenho uma boa vida, um bom emprego, uma filha exemplar, meus álibis - Augusto lançou um meio sorriso para Arthur - e não vejo razão em estragar tudo o que construí.
- Eu não sabia que você era... - Arthur se sentiu desconfortável, não sabia se completava a frase. - Quando aceitou que eu viesse pra cá, você pensou... - Não sabia como completar a frase, novamente. Será que ele reagiria mal?
- Não, Arthur, eu não imaginei, a princípio, que isso fosse ocorrer. Eu mal te conhecia, como saberia? E eu mantenho contato com outros, que conheci ao longo da vida, mas o trabalho me impede que eu saia muito de casa. Ter você aqui é um alívio.

Arthur se sentiu incomodado. Não sabia explicar nem para si mesmo. Usado? Segunda opção?

- E por que faz isso com ela? Você não gosta dela? - pronto. A língua afiada como um prestobarba.

Augusto olhou para o chão, para o teto. Respirou, abriu a boca, não saiu nada.

- Ela... Sempre foi uma ótima companhia. Não é que eu não a ame. Eu ainda sinto muito carinho, mas não é por isso que preciso me manter atado a uma única pessoa.

Augusto se levantou, foi até a porta, murmurou algumas palavras que Arthur entendeu que fossem "boa noite" e saiu.

Arthur pensou que talvez ele tenha cutucado uma ferida que não era de seu direito mexer. Mas não sentiu remorso. Pensou na cama, de solteiro, que cabiam dois dele. Se fosse gordo, ou forte, ocuparia a cama toda. Nada de vazios.

Deitou e seus pensamentos questionavam e duvidavam, sua existência, esse vazio. A cama sempre vazia.

Virou pro lado e pensou em Nathália. Ela viria amanhã, poderia esquecer essas questões existenciais, enquanto trancados em quatro paredes. Naquela cama, vazia.

I was at the PostSecret Event in London. I didn't find the courage to go up to the microphone, but if I had been able to, this is what I would have said.

I spent so long feeling guilty, feeling ashamed of my sadness, and you know what? It just made me sadder. You are allowed to be sad, you are allowed to be angry, you're allowed to be depressed. We all deserve to feel our own sadness in our own time.

Something you will have heard before - you deserve to be happy. That, of course, is not always easy to hear, especially in the depths of depression - so let me add something. You deserve to be happy - but you don't have to be happy right now or all the time.

It is okay to be sad, it's okay to not be ready to be happy yet. One day you will be ready to recover - that day doesn't have to be today or even tomorrow, as long as you know and trust me that it will come.

It's okay not to be okay.

Thanks for everything Frank,

Holly, London

P.S My secret is that I decided last night that I'm ready to recover and it's going to be incredible.